DSpace Collection:
http://hdl.handle.net/20.500.11796/45
2024-03-28T21:04:21ZO Valor e a Utilidade da Filosofia para Crianças
http://hdl.handle.net/20.500.11796/890
Title: O Valor e a Utilidade da Filosofia para Crianças
Authors: Gonçalves, Daniela; Azevedo, Cláudia
Abstract: Até agora, a Filosofia tem sido mantida distante da
criança e, dependendo da abordagem pedagógica e
antropológica que fizermos, ela deveria mesmo estar
afastada. O problema não é nada simples: para alguns, a
racionalidade necessária à elaboração do pensamento
filosófico ainda não estaria presente (pelo menos nas
primeiras fases da infância), enquanto que, para outros,
a capacidade de indagação, questionamento e perplexidade,
(que constitui a ferramenta principal da Filosofia)
se mostra com toda a espontaneidade precisamente na
criança.
Nas últimas décadas, o programa de Filosofia para
Crianças, proposto pelo norte-americano Matthew Lipman
e hoje atraindo o interesse da UNESCO e da
UNICEF, tem mostrado a possibilidade e a necessidade
de tal prática.
Partindo do pressuposto, que nenhum acto pedagógico
pode ser concebido sem uma finalidade ética (muito
menos na Filosofia), um programa de Filosofia para
Crianças não pode ser desprovido de eticidade. Para Lipman,
o próprio desenvolvimento de uma Comunidade
de Investigação, criada no âmbito do seu método de filosofar
com as crianças, é uma proposta ética, promotora
da capacidade de cooperação e interlocução tolerante
entre os membros desta comunidade. E mesmo fora do
contexto das ideias lipmanianas, a interdisciplinaridade,
que hoje se reconhece como indispensável, permite
estabelecer pontes entre Ética e Filosofia, já naturalmente
existentes.
Neste contexto, a nossa proposta consiste em evidenciar
a possibilidade de contemplar, no 1º Ciclo, uma metodologia
“filosófica”.
Description: p. 103-1112006-01-01T00:00:00ZCartaz didáctico
http://hdl.handle.net/20.500.11796/892
Title: Cartaz didáctico
Authors: Matos, João Carlos
Abstract: Com a presente reflexão pretende-se reflectir sobre o
cartaz, nomeadamente o cartaz didáctico em contexto
de sala de aula, tendo em vista um melhor desempenho
pedagógico, nas práticas correntes de estágio da formação
inicial de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico.
O recurso ao cartaz didáctico na sala de aula, tal como
muitos outros materiais de apoio, por nos parecer frequente
e, por vezes, pouco consistente, merece um olhar
mais atento e fundamentado. A escassa bibliografia de
especialidade existente sobre o assunto traduz a pouca
atenção que têm merecido materiais de apoio deste tipo.
Integrado num conjunto de vários materiais didácticos,
o cartaz é aqui abordado como ferramenta/produto e
como percurso/processo. Enquanto ferramenta/produto
interessa-nos perspectivar este material de apoio
como algo que serve um determinado fim pedagógico,
mas que se apresenta como algo acabado e pronto a usar
por terceiros. Considerando o cartaz como uma forma
de registo que ajuda a perceber melhor o percurso e o
processo traçado até se alcançar determinada aprendizagem,
interessa-nos um conjunto de considerações
pedagógicas que julgamos importantes numa boa prática
pedagógica e que configuram um conjunto de
experiências significativas no domínio do ensino/aprendizagem.
Assim, desenvolveremos esta reflexão em torno de uma
dupla questão: O que é um “cartaz didáctico”? Que considerações
pedagógicas e comunicacionais formular a propósito
da utilização e construção de um cartaz didáctico?
Description: p. 93-1012006-01-01T00:00:00ZCaracterização da prática das Ciências no Ensino Básico – 1º Ciclo
http://hdl.handle.net/20.500.11796/893
Title: Caracterização da prática das Ciências no Ensino Básico – 1º Ciclo
Authors: Ferreira, Vera; Rosa, Maria João; Quinta e Costa, Margarida
Abstract: Com as Reformas Curriculares do 1º Ciclo do Ensino
Básico, o Ensino Experimental das Ciências tem vindo a
ser implementado como metodologia de desenvolvimento
da área do Estudo do Meio e, indirectamente, de todas as
outras áreas, favorecendo no aluno a construção do seu
próprio conhecimento.Neste contexto, o professor deverá
criar ambientes propícios à aprendizagem e desenvolver,
com as suas práticas, as competências necessárias nos alunos.
Um dos factores que pode condicionar a prática pedagógica
é a formação do professor, quer ao nível da sua
formação inicial, quer no que se refere à procura de formação
ao longo da vida. O inquérito por questionário foi o
instrumento escolhido para avaliar a postura de 24 professores
do 1º Ciclo perante o ensino experimental das Ciências.
Comparámos as atitudes demonstradas por um grupo
de professores formados pelas Escolas do Magistério Primário
com as de um outro formado por Escolas Superiores
de Educação. Relativamente ao gosto pelos temas das
Ciências, à realização de experiências com os alunos, privilegiando
o trabalho individual e de grupo e à valorização da
metodologia por descoberta, estes factores não constituíram
elementos diferenciadores entre os grupos. Vinte e
três dos 24 inquiridos já tinham realizado experiências mas
encontramos discrepâncias nas respostas em ambos os
grupos, uma vez que os temas mais abordados experimentalmente
não eram aqueles em que se sentiam mais seguros,
nem tão pouco indicados como exemplo de
experiências realizadas com êxito. Os professores formados
no Magistério (54%) assumiram sentir necessidade de
formação nesta área, principalmente sob uma abordagem
experimental, mas complementada em 80% dos casos com
informação científica, enquanto que os professores formados
nas ESEs (43%) privilegiaram a formação experimental.
O nosso estudo aponta no sentido em que a formação
inicial do professor do 1º Ciclo não parece ser um factor
limitativo da realização de uma boa prática pedagógica na
área das Ciências, sendo influenciado positivamente pela
procura de formação ao longo da vida.
Description: p. 85-912006-01-01T00:00:00ZComo vai o tempo no 1º ciclo?
http://hdl.handle.net/20.500.11796/891
Title: Como vai o tempo no 1º ciclo?
Authors: Nogueira, Isabel Cláudia
Abstract: A Associação de Professores de Matemática subordinou
o Ano Temático 2005/2006 ao tema Matemática e
Tempo. Com esta iniciativa, pretendeu-se, entre outros
aspectos, compreender melhor a estreita ligação que
existe entre a Matemática e Tempo e, em particular, a
influência que o Tempo temao nível da aprendizagem da
Matemática e das práticas profissionais dos professores.
É neste contexto que nos propomos apresentar dados
obtidos num estudo exploratório sobre práticas lectivas
com recurso a explorações sobre o Tempo no âmbito da
Matemática no 1º Ciclo do Ensino Básico. Com a realização
desse estudo, pretendeu-se identificar e caracterizar
situações, actividades e materiais presentes em
propostas de trabalho relacionadas com a exploração do
Tempo no 1º Ciclo. Como principais conclusões deste
estudo, refiram-se uma frequente exploração praticamente
em simultâneo do conceito de Tempo e dos respectivo(
s) processos(s) de medição, a prática corrente
de apresentação aos alunos de situações contextualizadas
e significativas, alguma interdisciplinaridade nas
actividades propostas e uma utilização de materiais bastante
diversificada nas práticas de sala de aula.
Description: p. 73-822006-01-01T00:00:00Z