TY: THES T1 - Atitudes de crianças do 3º e 4º ano de ensino regular face a pares com multideficiência e pares com perturbação do espetro do autismo: Uma abordagem comparativa A1 - Silva, Maria Raquel Pereira Rodrigues da N2 - A presente investigação foi desenvolvida com o objetivo de caracterizar e comparar as atitudes, face a pares com PEA e pares com Multideficiência, de crianças do 1º ciclo do ensino regular, que experienciam distintos graus de contacto com crianças com estas patologias (sem contacto na escola; com contacto apenas fora da sala de aula; com contacto na sala de aula). Seguindo uma metodologia cross-sectional, foi aplicada a escala ´Chedoke-McMaster Attitudes Towards Children with Handicaps´ (CATCH; Rosenbaum et al., 1986), a um total de 486 participantes pertencentes a 3 Agrupamentos da região norte de Portugal continental. Os resultados aqui obtidos mostram que, para a componente afetiva das atitudes, um maior grau de contacto com pares com PEA e Multideficiência não se traduziu em sentimentos e reações emocionais mais positivos por parte dos alunos sem deficiência. No que se prende com a componente comportamental das atitudes, os resultados apontam para um efeito do grau de contacto com pares com deficiência apenas nos rapazes. Ainda relativamente a esta componente, observou-se uma maior intenção de relacionamento com pares com Multideficiência por parte de alunos com contacto com estes em sala de aula (em comparação com os alunos sem contacto ou com contacto apenas fora da sala de aula), não se tendo verificado qualquer efeito do contacto apenas fora da sala de aula. Já o contacto apenas fora da sala de aula com pares com PEA traduziu-se em scores superiores nesta componente comportamental, comparativamente dos scores obtidos por alunos sem contacto. O contacto com pares com PEA em sala de aula, no entanto, não se traduziu em maiores intenções de relacionamento com estas crianças. Relativamente à componente cognitiva, os rapazes com algum tipo de contacto com pares com PEA e Multideficiência apresentaram crenças acerca das capacidades ou características dos seus pares significativamente mais positivas, quando comparados com os rapazes sem contacto. No caso das raparigas, apenas as que tinham contacto com pares com deficiência em sala de aula revelaram scores significativamente superiores do que os das raparigas nas demais situações (sem contacto e com contacto apenas fora da sala de aula). Deste trabalho emerge a necessidade de uma reflexão sobre as intervenções a serem implementadas por docentes de forma a garantirem a criação de contextos - e oportunidades - realmente inclusivos para alunos com PEA e Multideficiência. Palavras-chave: Atitudes; Inclusão; Pares: Perturbação do Espectro do Autismo; Multideficiência UR - http://repositorio.esepf.pt/handle/20.500.11796/2765 Y1 - 2019 PB - No publisher defined